Ferraria de S. João

Preâmbulo

Inserida no Programa Aldeias do Xisto a Ferraria de S. João é uma pequena e humilde aldeia pertencente à freguesia da Cumieira, Penela. A aldeia situa-se na parte sul da Serra da Lousã, localmente denominada Serra do Espinhal também conhecida como Serra de São João.

Ladeada por uma formidável franja quartzítica e com um magnífico sobreiral no sopé, esta aldeia oferece a quem a visita, uma verdadeira imersão na natureza.

Ali é possível contemplar a riqueza paisagística e cultural tão característica das aldeias rurais. A simplicidade da aldeia abre espaço para usufruir de bons momentos de descanso após um dia de escalada. O Centro de BTT complementa muito bem nos dias em que os braços não oferecem o rendimento necessário.

Segundo os registos históricos desta interessante falésia, apelidada de Fraga Vermelha, as primeiras vias nasceram pelas mãos do Marco Inácio, Nelson Cunha e Rafael Lopes em 2007, na mesma altura que equiparam as vias nas Fragas do Cercal.

Em virtude das ações de monitorização do ninho de corvo detetado, e na sequência das últimas informações dadas, vimos por este meio comunicar que não se regista atividade no referido ninho. Assim sendo, a recomendação da suspensão para a prática de escalada nos setores Microondas, Viagem Secreta, Trono e Manos, fica assim, sem efeito, podendo ser retomada a prática de escalada sem qualquer constrangimento. 

As ações de monitorização foram efetuadas por elementos do Núcleo de Escalada de Soure, da FPME - Federação Promotora de Montanhismo e Escalada, ornitólogos e elementos do GPS - Grupo Protecção Sicó e, por técnicos do ICNF – Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas. 

Agradecemos mais uma vez a colaboração e compreensão de toda a comunidade escaladora e, no caso de se avistarem alguma atividade de nidificação apelamos que comuniquem para o seguinte contacto: Este endereço de email está protegido contra piratas. Necessita ativar o JavaScript para o visualizar.

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O Monte de S. Mamede fica situado na “Orla Granítica” desse grande reino rochoso que é a Serra do Gerês e que se estende até à Serra da Peneda. Ambas as serras, devido a todo esse “mar” de rocha, estão inevitavelmente ligadas à evolução da escalada no norte do País. A Peneda com aberturas e equipamentos mais faustosos, fruto de uma presença galega bem demarcada. No Gerês, prevaleceram as aberturas nacionais, em especial pelas mãos de escaladores da zona do Porto, onde deixaram um legado assente num estilo mais selvagem, mas também mais genuíno. Apesar de, no que toca a aberturas, só haver um estilo, o Bom, porque o mau nem sequer é digno desse nome. E nem sempre estamos nos melhores dias, por isso, nesses é melhor irmos à praia, ou ficarmos pela caminhada, ou até mesmo porque não, passarmos direto para a parte das cervejas!?

 Vai realizar-se nos dias 5, 6 e 7 de junho, a atividade Global Nature Activity promovida pelo Clube de Montanha da Guarda que consiste num desafio, integrado no Dia Mundial do Ambiente.

Todas as informações AQUI

A FPME, como federação promotora de atividades de montanha e de ar livre, assim como os seus clubes associados e atletas, sabem bem da importância da responsabilidade pessoal, têm a consciência dos riscos inerente às atividades que dinamizam, assim como dos benefícios da camaradagem e das dinâmicas que as atividades de montanha desenvolvem.
Com o aparecimento da COVID-19, tivemos todos consciência que, além das medidas de segurança e higiene que já habitualmente utilizados, deveríamos acrescentar outras que nos permitissem efetuar as nossas atividades também com segurança no âmbito da Covid-19 e de modo a minimizar a sua propagação.
Em todo o mundo, especialistas de várias federação/associações têm apresentado recomendação e modos de atuar que permitem, no âmbito da legislação de cada país, a realização de vários desportos de montanha em condições de segurança relativamente a esta pandemia.
Assim, sempre que houver necessidade ou houver alterações que o justifiquem, actualizaremos as propostas de recomendações.
As linhas orientadoras e recomendações a seguir apresentadas são adaptadas à legislação portuguesa actual das medidas propostas pela DAV (Deutscher Alpenverein) e SAC (Swiss Alpine Club) assim com da UIAA (União Internacional das Associações Alpinas) e de outras federação com atividades de montanha e que foram validadas pelas respectivas Comissões Médicas.

Link AQUI

No dia 29/05/2020, através da Resolução do Conselho de Ministros n.º 40-A/2020 que prorroga a declaração da situação de calamidade, através do disposto no artigo 19ª, passa a ser permitido realizar atividades desportiva e competições em várias das modalidades que a FPME desenvolve.

Também no mesmo dia, a DGS[1] publicou a orientação 030/2020 intitulada COVID-19 Procedimentos de Prevenção e Controlo para Espaços de Lazer, Atividade Física e Desporto e Outras Instalações Desportiva, que transmite as linhas orientadoras para a abertura de infraestruturas desportivas e outros espaços onde decorra prática desportiva, incluindo espaços ao ar livre ou em espaço fechado, pistas, ginásios, piscinas, academias desportivas (dança, artes marciais, e atividades similares), salas de massagem e clubes de saúde, nos qua se incluem os ginásio e instalações de escalada.

Atendendo à especificidade das modalidades que a FPME desenvolve e promove, com particular destaque para a escalada, o montanhismo e o pedestrianismo e tendo em atenção que as recomendações da DGE são genéricas, a FPME decidiu apresentar algumas recomendações completares de modo a servir de orientação para a abertura regulada e controlada dos ginásios e instalações de escalada, tendo como objetivo claro a manutenção de um elevado nível de condições de higiene e segurança essenciais para evitar a disseminação da Covid-19. 

[1] DGS – Direção Geral da Saúde

Link AQUI 

🚫 Informação à Comunidade Escaladora

Na sequência do comunicado emitido no passado dia 7 de maio alertando a presença de um ninho de corvo (Corvus Corax) na zona de confluência dos setores Microondas, Trono e Manos, vimos por este meio dar a conhecer o resultado da visita realizada no passado dia 22 de maio, que teve como objetivo efetuar a monitorização do respetivo ninho.

Foi confirmada a presença de um casal de corvos e de pelo menos 1 ovo no ninho. A observação contou com a participação de elementos do Núcleo de Escalada de Soure, da FPME - Federação Promotora de Montanhismo e Escalada, e de ornitólogos e elementos do GPS - Grupo Protecção Sicó, que em conjunto concordaram com a necessidade de se manter a recomendação anterior, apelando mais uma vez, à sensibilização e compreensão de todos.

Ficou igualmente programada nova visita para avaliar a evolução da situação, após a qual será feito novo ponto da situação que resultará numa nova informação a divulgar.

Mais uma vez agradecemos a colaboração de todos os escaladores.

Face à situação epidemiológica atual da Covid-19 no território nacional, apelamos ao dever cívico de todos os praticantes de atividades de montanha e escalada para a contenção e adequação na prática segundo as orientações emanadas na Resolução do Conselho de Ministros nº 33-A/2020 (artigo 16º), relativa à declaração da presente situação de calamidade.