IFSC Europe - Continental Youth Cup (B) - Soure (POR) 2021
IFSC Europe - Continental Youth Cup (B) - Soure (POR) 2021
A segunda e última prova da Taça da Europa de Escalada de Bloco de 2021 para os escalões jovens, decorreu em Soure, no passado fim-de-semana. Esta prova, que integra o calendário da International Federatation of Sport Climbing (IFSC) é a única prova internacional de escalada que se realiza na Península Ibérica, sendo o quinto ano consecutivo que se realiza em Portugal.
A competição contou com a participação de 199 atletas e 44 técnicos oriundos de 22 países, designadamente Áustria, Bélgica, Bulgária, Croácia, República Checa, Dinamarca, Espanha, Finlândia, Alemanha, Grécia, Israel, Irlanda, Itália, Lituânia, Luxemburgo, Holanda, Polónia, Portugal, Eslovénia, Suíça, Eslováquia, Suécia e Ucrânia e ainda com a participação um júri internacional alemão, um júri português, dois equipadores polacos, uma italiana, um espanhol e dois portugueses.
A competição, considerada pelas várias comitivas presentes como a melhor prova do ano, teve um formato diferente do habitual, devido às restrições impostas pela pandemia sendo composta por duas fases, a fase de qualificação, no sistem 5x5, cinco blocos para escalar em cinco minutos com cinco minutos de repouso e a fase final, no sistema 4x5, quatro blocos em cinco minutos com cinco minutos de intervalo.
Os primeiros classificado de cada escalão foram.
Juniores - Davide Marco Colombo (ITA) e Lucija Tarkus (SLO)
Youth A (juvenis) - Emil Zimmermann (GER) e Sara Copar (SLO)
Youth B (Iniciados) - Gorazd Jurekovič (SLO) e Anna Bolius (AUT)
A participação portuguesa, apesar do empenho da FPME, dos clubes que a sustentam e do árduo trabalho efetuado pelos atletas, pautou-se por um modesto resultado. Isto é fruto de incongruência política, do facto de um Secretário de Estado atribuir ilegalmente o Estatuto de Utilidade Pública Desportiva a uma federção que não cumpre os requisitos para a ter. Federação esta que não pode apresentar atletas em competições internacionais por não ser reconhecida pela Federação Internacional (IFSC) que tutela a modalidde. A mesma federação que recebe dezenas de milhares de euros para o desenvolvimento da escalada, para as seleções nacionais, para a organização de competições mas que desaparecem sem que nada disso seja feito e sem que se saiba o destino dos ditos milhares.